Gary Ridgway, também conhecido como “O Assassino Green River”, é um dos mais notórios serial killers da história dos Estados Unidos. Nascido em 1949, Ridgway cresceu em uma família problemática e começou a exibir comportamento violento desde cedo. No entanto, sua série de assassinatos só começou a ser descoberta na década de 1980.
Ao longo de várias décadas, Ridgway matou e escondeu os corpos de pelo menos 71 mulheres na área de Seattle, Washington. Suas vítimas, muitas delas prostitutas e adolescentes em situação de vulnerabilidade, foram estranguladas e deixadas em áreas isoladas ao longo do Rio Green. O assassino mostrava predileção por mulheres jovens e de baixa renda, o que dificultava a investigação dos desaparecimentos.
Apesar de ter cometido seus primeiros assassinatos na década de 1980, Ridgway só foi capturado em 2001, graças a avanços na tecnologia de DNA que permitiram a correspondência de evidências encontradas em seus crimes. Em 2003, ele se declarou culpado de 48 acusações de assassinato e foi condenado à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
O caso de Gary Ridgway chocou o país e levantou questões sobre a segurança das mulheres em situação de vulnerabilidade e a eficácia das investigações de homicídios em série. Seus crimes também serviram de inspiração para a criação de perfis criminais e técnicas de investigação forense mais avançadas.
Apesar de estar atrás das grades, Gary Ridgway continua sendo um símbolo do mal absoluto e uma lembrança perturbadora dos perigos que podem espreitar nas sombras da sociedade.